quinta-feira, 15 de março de 2012

Estruturas de Mercado

Explicita as quartro hipótese admitidas em concorrência perfeita:

a) As empresas vendem um produto padronizado (homogéneo ou indiferenciado);
R:As empresas vendem produtos homogenios vendidos e assumidos como um substituto em todas elas.
b) As empresas são aceitantes de preços, isto é, nenhuma tem poder para os influenciar.
R:As empresas eceitam os preços dada o preço do mercado e do produto,ou seja aceitam que o preço de mercado nao sera afectado pela quantidade produzida e podesse considerar-se satisfeita quando o mercado é abastecido por grande numero de empresas.

c) Os factores de produção são perfeitamente variáveis a longo prazo;
R:Porque as empresas abercebem-se de novas oportunidades para degocios rendivel numa determinada altura e lugar, contratando factores de produçao de que necessita de modo a aproveita-lo.

d) As empresas e os consumidores têm informação perfeita.
R:As empresas sendo elas complexas tanto nos produtos como nos preços, torna-se inevitavelmente com aspectos relevantes que se encontram em grande parte escondido. A suposiçao da existencias de imformação perfeita é intrepretada de forma a informar as pessoas a importacia das suas escolhas,apesar desta observaçao o estado do conhecimento é suficiente para fornecer um aproximação razoavel á combinação da informaço perfeita.



1. Observando a tabela de Francisco Pereira de Moura distingue concorrência pura de monopólio.
R:Quanto ao número de empresas a vender, em concorrência pura são muitas e em monopólio apenas uma.
Quanto à sua dimensão, em concorrência pura são pequenas e em monopólio grande.
Quanto ao produto, em concorrência pura é similar.
Quanto ao dominio sobre os preços, em concorrência pura é nulo e em monopólio é total.

2. Indica as quatro hipóteses admitidas em concorrência perfeita.
R:1-As empresas vendem um produto padronizado (homogéneo ou indiferenciado);
2- As empresas são aceitantes de preços, isto é, nenhuma tem poder para os influenciar.
3- Os factores de produção são perfeitamente variáveis a longo prazo;
4- As empresas e os consumidores têm informação perfeita.

3. Critica cada uma das quatro hipóteses acima lendo o texto de Robert Frank.R:a) As empresas vendem um produto padronizado (homogéneo ou indiferenciado);
Não há substitutos perfeitos para quem conhece bem os produtos.Quem aprecia cerveja distingue uma SUPER BOCK ou uma CARLSBERG de uma Sagres. Para quem não gosta de cerveja,provavelmente serão iguais.
b)As empresas são aceitantes de preços,isto é, nenhum tem poder para os influenciar. Esta condição é provavelmente satisfeita no mercado da 'bica', visto que podemos optar entre numerosos cafés. Noutros sectores de atividade, Portugal é um país tão pequeno que para as empresas teram dimensão suficiente para se manterem no negécio, facilmente adquirem capacidade para influenciar os preços, porque são poucas em cada ramo de atividade.
c)Os factores de produção são perfeitamente variáveis a lono prazo; A mobilidade do trabalho é particularmente inverosímil, porque as pessoas vivem condicionadas pela sua cultura.
d) As empresas e os consumidores têm informação perfeita.Muitos continuam a achar que "o segredo é alma do negócio", ocultando delibetadamente informação. O mundo é complexo e existem inevitavelmente muitos aspectos sobre os quais a informação nos escapa.

4. Distingue concorrência perfeita de concorrência monopolista associando cada uma destas formas de mercado a uma das situações A ou B cuja curva da procura se apresenta. Justifica a resposta com Richard Lipsey.
R:A concorrência perfeita está na situação A, e a monopolista, na situação B.
A situação A representa a concorrência porque as empresas são aceitantes de preços.
A situação B representa o monopolismo, cada produtor vende um produto que difere um pouco do vendido pelos competidores.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Elasticidade da procura

1. “Qualquer variação da curva da oferta tem efeitos muito diversos que dependem da inclinação da curva da procura.”Observando as Figuras 10.1 I e II, a primeira com uma procura elástica, a segunda com uma procura rígida, verifica em qual das situações os consumidores se adaptariam melhor à redução da oferta. Justifica.
R:Na figura I há um ligeiro aumento do preço e uma grande variação de quantidade, a procura é elástica.
No caso da figura II há um grande aumento do preço e uma pequena variação da quantidade, a procura é rigida.

2. Observa as Figuras 10.2. I e II. Explica porque razão será enganador abordar a questão das elasticidades a partir da representação gráfica das curvas.
R: As curvas da procura são iguais, mudando apenas a escala, por isso, a representação gráfica das curvas pode ser um pouco arriscada.

3. Explica porque razão a sensibilidade da oferta e da procura a variações de preços não se deve medir com valores numéricos absolutos, sendo mais elucidativo saber as percentagens de variação dos preços dos vários artigos.
R: Um aumento de 50 cêntimos no preço de uma bica correnponde a um aumento de 100% em alguns cafés onde ainda custa 0.50€. Se uma aparelhagem de 1.000€ subir 50 cêntimos , isso é absolutamente irrelevante, correspondendo a um aumento de 0.05%. Portanto os valores percentuais são mais expressivos.

4. Apresenta a definição formal de elasticidade procura-preço.
R:  Será igual a variação da quantidade transaccionada em percentagem a dividir pela variação dos preços, em percentagem.

5. Justifique o valor negativo da elasticidade procura-preço recordando a relação da curva da procura.
R: Caso a variação da quantidade aumentar, a variação dos preços diminui e vice versa.Variam em sentido inverso porque a curva da procura tem declive decrescente.

6. Se os preços subirem, qual será o seu impacto sobre a procura no caso de a elasticidade procura-preço ser:
R: 
a) Perfeitamente rígida (e=0);
O volume da procura não varia.
b) Rígida (0 < e < 1);
O volume da procura varia, mas em percentagem menor que o preço.
c) Unitária (e=1);
O volume da procura varia em percentagem igual ao preço.
d) Elástica (1 < e < infinito);
O volume da procura varia em percentagem superior ao preço.
e) Perfeitamente elástica (e=infinito).
Os compradores adquirem todos os produtos a um certo preço, se o preço subir, deixam de o comprar.


7. Classifica a elasticidade procura-preço de curvas da procura com a configuração de uma:
R: 
a) recta vertical;
Perfeitamente rígida
b) recta horizontal;
Perfeitamente elástica
c) hipérbole.
Elasticidade unitária

8. Que interesse terá para uma empresa monopolista conhecer a elasticidade procura-preço do seu mercado?
R: O interesse será em aumentar a sua produção na zona elástica da curva da procura, porque a sua receita total vai subindo.

9. Distinga bens de luxo de artigos de primeira necessidade recorrendo à elasticidade procura-preço.
R: Se a quantidade da procura for menor que 1, a procura é rígida.
Se a quantidade da procura for maior que 1, a procura é elástica.

10. Define elasticidade procura-rendimento.
R:  QY = variação da quantidade transaccionada, em % / variação do rendimento , em %.

11. Distingue bens normais de bens inferiores utilizando a elasticidade procura-rendimento.
R:Se e QY>0 os bens são normais isso é,quanto aumenta o rendimento aumenta a sua procura.
Se QY<0 os bens são inferiores (bens de Giffen).


12. Interpreta o significado de a elasticidade procura-rendimento ser maior que zero e menor que um.
R: Se 0< e QY<1  a procura aumenta percentualmente menos que o acrscimo percentual do rendimento.

13. Apresenta a definição de elasticidade cruzada.
R:E Qx Py = variação da quantidade do bem x, em % / variação do preço do bem y , em %




14. Recorrendo à elasticidade cruzada, caracteriza:
R: 
a) bens substitutos (sucedâneos);
 E Qx Py > 0 : Se aumentar o preço do bem X, aumentará a procura do bem Y, pois são bens sucedâneos.
b) bens complementares;
 e Qx Py <0 :Se aumentar o preço da gasolina, diminui a procura de automóveis, pois são bens complementares.
c) bens independentes.
 e Qx Py igual ou proximo de 0 :Se aumentar o preço do cimento, não vai ter qualquer relação com a procura da cerveja, pois são bens independentes.